Um olhar crítico e reflexivo sobre o consumismo

A maioria das crianças tem um exagerado número de brinquedos, com os quais nem sequer brinca!

Tenho andado preocupada com o nosso mundo actual. Isto levou-me a fazer uma leitura mais cuidadosa das notícias do mundo. Foi por isso que encontrei esta AQUI que se refere, entre outras coisas, ao consumo desenfreado, ou seja ao que podemos chamar consumismo. São muitos os problemas que aparecem, hoje em dia, em resultado desta atitude. A propósito deste tema, escolhi um pequeno video que ilustra esta questão. Também decidi escrever uma pequena reflexão pessoal.

Uns com tanto e outros sem nada!

 

A minha notícia, e o meu video, só comprovam aquilo que eu já sabia. Pois cada vez mais a sociedade é um poço de consumismo, consome-se só por consumir. Consome-se porque dá prazer. Consome-se porque nos faz felizes... Será?

O consumismo começou em grande, após a segunda guerra mundial. As máquinas fabricavam em grande número qualquer tipo de produto e o homem começou também por consumir tudo o que era novidade, e consumiu, consumiu até não mais poder, tornando-se grande parte destes consumistas em escravos do consumo excessivo.

Em contrapartida temos outros que pouco ou nada podem consumir, pois o seu poder económico é nulo, mal têm que comer, brinquedos nem vê-los, mas não é por isso que deixam de ser felizes e não é por não serem consumistas que deixam de viver.

Hoje em dia temos que  ser realistas e consumirmos só o que nos faz falta, e há que passar essa mensagem aos mais novos, para que não se percam num consumismo exagerado que lhes possa trazer graves dissabores no futuro, como por exemplo a obesidade.

Toda a publicidade tem uma única e exclusiva vertente, o lucro. Por isso toda ela é aliciante, em especial aos olhos dos mais novos, que querem mais e muito mais, sem se aperceberem que estão a adquirir produtos só por os adquirirem, e que também eles se estão a tornar uns potenciais e futuros consumistas, sem terem noção de tal. Daí, há que educá-los e fazer-lhes ver que o consumismo em excesso está errado e que não é por isso que são mais felizes.

Todos nós deviamos ter a consciência de só consumir o que nos faz falta e saber dizer não ao consumismo desenfreado.

Esta sociedade em que vivemos, é uma sociedade de loucos, uns com tanto e outros sem nada. Se o nosso consumismo fosse moderado e aquilo que desperdiçamos fosse gerido de forma correta, seria suficiente para  matar a fome a quem nada tem para comer e igualmente sermos todos felizes, pois mais de metade do mundo vive em completa miséria.